“Quando a criança quer, ela presta atenção e aprende”, disse Amanda Martins. Por isso, o interesse especial vira ponte para o texto: se a turma ama dinossauros ou super-heróis, leve esses temas para as palavras, rimas e pequenas leituras. A cada microconquista, ofereça reforço positivo: elogio específico (“você juntou muito bem os sons”), um selo, alguns minutos de uma atividade preferida, uma pausa ativa. Não é sobre recompensa material, é sobre reconhecimento autêntico do esforço. Para que a motivação se mantenha, a parceria com a família é essencial. Conversem sobre rotina, terapias, sensibilidades sensoriais e horários, muitas crianças chegam à escola exaustas pela sobrecarga do dia. Quando escola, responsáveis e terapeutas combinam estratégias e linguagem, o caminho até a leitura e a escrita ganha consistência, afeto e ritmo.


