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O Mundo do Theo: as bases invisíveis – consciência fonológica, leitura diária e tecnologia com propósito

Antes de juntar letras, é preciso firmar as habilidades preditoras. Amanda Martins reforçou a importância da consciência fonológica: rimas (gato/rato), aliterações (avião/anel/abacate), consciência de palavra (perceber os “espaços” entre as palavras de uma frase) e consciência fonêmica (identificar sons iniciais, mediais e finais). Tudo isso pode ser trabalhado de modo lúdico, com parlendas, músicas e jogos. A leitura compartilhada diária cria vocabulário e pertencimento ao texto: o adulto lê uma página apontando com o dedo, a criança “lê” a outra narrando imagens e antecipando rimas. E a tecnologia? Bem usada, apoia: aplicativos que pedem para dizer o som, gravar a própria voz, arrastar letras e formar sílabas. O essencial é a intencionalidade pedagógica, telas passivas não substituem a mediação humana. Com bases sólidas e leitura todos os dias, decodificar deixa de ser “decorar” e passa a significar e encantar.