No fechamento da live do mundo do Theo, Amanda Martins mostrou o “como fazer” que dá segurança à criança. A grafomotricidade precisa de contexto: não é apenas pontilhar; é contar uma história do “avião que sobe às nuvens” enquanto traça o caminho, é colorir o castelo depois de contornar suas torres. Fortaleça também a motricidade grossa (pular, correr, pedalar): corpo organizado apoia mão firme e pega funcional do lápis. Na hora de ensinar, use instrução explícita em três passos: “olhe eu fazendo”, “vamos fazer juntos” (até mão sobre mão, se necessário) e “agora você sozinho”, com feedback imediato e elogio específico. Ao apresentar as letras, diga o som enquanto traça; em seguida, avance para sílabas (s + a = “sa”) e palavras que façam sentido no cotidiano (“sapo”, “sol”, “suco”). Modelar, mediar e depois liberar constrói autonomia, sustenta a autoestima e transforma a alfabetização em uma experiência possível, concreta, prazerosa para crianças autistas e para toda a turma.


