Nas formações do Projeto O Mundo do Theo, aprendemos que não existe humanização sem mudança de percepção. Muitas vezes, estereótipos fazem com que comportamentos comuns de crianças autistas, como balançar os braços, sejam vistos de forma negativa. Mas, afinal, quem de nós não tem suas próprias estereotipias? Estalar os dedos, mexer no cabelo… todos temos formas singulares de autorregulação.
A verdadeira humanização acontece quando a escola compreende que cada criança é única dentro de sua neurodiversidade. Isso significa capacitar professores, envolver famílias e dialogar abertamente com colegas, mostrando que o autismo não é um rótulo de limitação, mas apenas uma forma diferente de existir no mundo.
Quando a comunidade escolar entende, respeita e acolhe, o ambiente deixa de ser um espaço de julgamento e passa a ser um espaço de pertencimento. Assim, o aluno autista sente-se parte, deseja permanecer na escola e pode florescer em seu potencial.
Como foi dito na live: a percepção começa em nós. É preciso mudar o olhar, transformar o medo em conhecimento e o desconhecido em aprendizado. Só assim construiremos escolas verdadeiramente inclusivas e humanas. 🌍✨
