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Humanização na escola: além do comportamento, olhar para a pessoa

Em uma das lives do Projeto O Mundo do Theo, foi dito algo impactante: “Não há humanização sem que o professor entenda, de forma humana, o que está por trás do comportamento.” Essa fala resume um princípio que orienta todo nosso trabalho porque, para nós, não se trata apenas de corrigir ou adaptar comportamentos, mas de olhar para o ser humano que age.

Quando vemos uma criança autista balançando os braços, por exemplo, muitas vezes pensamos em “estereótipo”. Mas e se esse gesto for uma forma de autorregulação sensorial? E se calar isso for silenciar parte de sua identidade? O Mundo do Theo defende que todos os comportamentos merecem ser compreendidos, não julgados ou reprimidos.

Para humanizar a escola, precisamos rever práticas, linguagem e crenças. É fundamental acolher famílias no processo, convidá-las a dialogar, abrir espaços para que suas dores, suas dúvidas e seus sonhos sejam ouvidos. Em nossas formações e no livro da família “Todos a Bordo”, procuramos oferecer esse caminho de encontro entre escola e lar para que ambos falem o mesmo idioma da escuta e do respeito.

Quando a comunidade escolar entende que o autista “é típico à sua maneira”, que o que é visto como “diferente” é parte de sua tipicidade, começamos a dissolver o olhar que aliena e instaurar o olhar que integra. E o Mundo do Theo convida você a fazer parte dessa transformação.